segunda-feira, 21 de março de 2011

Nunca fui tão sincera em minhas palavras

Já não tenho mais lágrimas pra chorar enquanto essa dor me consome por dentro. Todas as noite me agarro ao meu travesseiro e choro, um choro sem lágrimas, silencioso, que ninguém sabe que poderia sair de mim, já que aos olhos alheios transpiro alegria. Mas eles não sabem. Como pode uma dor tão grande assomar o meu ser, de tal imensidão que a meu ver poderia cobrir o mundo se por um mero descuido uma fresta se abrisse em meu coração? E a cada batida deste, tenho que parar e esperar recobrar os sentidos, antes que eu seja tomada pela minha realidade e não consiga mais sair do lugar. Temos que seguir em frente, mas este ato é tão complexo quando precisamos parar a cada minuto para respirar fundo, para não deixar mostrar ao mundo o caos que nos encontramos internamente. Apenas destroços de um alguém frágil e só, que você nunca pensaria que a única coisa que pediria no momento seria um abraço. 

"Shrek - Pra sua informação, há mais do que se imagina nos ogros.
Burro - Exemplo?
Shrek - Exemplo? Ok.. Ah... Nós somos como cebolas.
Burro - Fedem?
Shrek - Sim. Não!
Burro - Oh. Fazem você chorar.
Shrek - Não.
Burro - Oh, deixa eles no sol e ele ficam marrons e soltam aqueles cabelinhos?
Shrek - Não! Camadas! As cebolas têm camadas, os ogros têm camadas A cebola tem camadas, entendeu? Nós dois temos camadas. E pronto, acabou!"

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mil acasos me levam por ai ♪

Aconteceu mais rápido do que um piscar de olhos, e mais veloz do que meus pensamentos puderam acompanhar. Quando notei, sorrias para mim, tinhas a respiração suave e os cabelos levemente bagunçados. Senti o coração dentro do peito acelerar e as mãos suarem freneticamente. Continuaste andando com passos pequenos e quando notei, tu já estavas a passar por mim. Virei-me bruscamente tentando ver-te novamente, mas como em um piscar de olhos, sumiste. Procurei incontáveis dias para encontrar-te por entre rostos aleatórios, mas todas as buscas foram falhas. Sigo contando os passos e esperando poder admirar-te mais uma vez, mas agora não te procuro, torço para que exista um "por acaso", e que ele aconteça o mais breve possível.